Daniel, de 7 anos, aprendeu bem cedo como poderia conciliar seu talento com um trabalho. Da cidade de Esteio, ajuda a renda de sua família vendendo suas canecas estampadas, com seus próprios desenhos.
Diagnosticado com autismo, essa é uma forma de Daniel conversar com o mundo e conseguir passar sua arte adiante. Fruto de sua imaginação, ele faz desenhos de flores, dinossauros, formas e cores muito vibrantes.
“O desenho para o Daniel é uma forma dele se expressar, é uma forma dele se concentrar. Ajuda muito ele, é uma forma dele brincar, porque ele brinca. Ele está desenhando, ele está brincando, fazendo arte brincando”, conta Oneida Dias, mãe de Daniel.
Foram seus pais quem decidiram estampar seus desenhos nas canecas, sempre muito orgulhosos de Daniel, conseguiram demonstrar quão especial é seu talento, e ainda, uma renda extra.
“Eu resolvi postar em um grupo de pais de autistas que é do Brasil todo, tem mais de 100 mil pessoas. Ali foi o boom onde aconteceu tudo e todo mundo perguntando ‘tá, mas vocês vão vender?'” , disse o pai, Caio Dias.
Odeia, sua mãe, com o intuito de se dedicar aos cuidados de seu filho, e então passou a ficar integralmente com seu filho.
Sua arte está disponível em dois tipo: polímero ou cerâmica, com preços variados entre R$30 e R$20.
Seu dom transpareceu enquanto brincava com o tablet de sua família.
“Era um programinha que a gente instalou pra ele e que a gente nem sabia que era de desenho. Era do ‘Ursinhos Carinhosos’ que tinha uma parte pra desenho. Ele descobriu e começou a desenhar e descobriu como salvar as fotos”, explicou Caio.
Fonte indicada e adaptada: G1