Inaugurada na segunda-feira (29), em Salvador, no bairro de Nazaré, a “geladeira solidária” foi roubada em menos de um dia após sua instalação. Foi instalada com a intenção de doar e disponibilizar alimentos de graça para moradores de rua.
“Inauguramos a geladeira na segunda, e hoje, quando chegamos por volta das 6h, já não estava mais no local. A gente saiu daqui ontem, por volta das 19h, e o equipamento ainda estava. Tinha muita comida. Muita gente doou e recebeu alimentos, mas hoje de manhã não estava mais”, relatou Alfredo.
Alfredo Dorea é o gerente da Instituição Beneficente Conceição Macedo (IBCM), sendo o responsável pelo projeto: Geladeira Solidária.
Instalada em frente a porta da IBCM, na Rua Santa Clara do Desterro, a geladeira foi roubada em menos de 24 horas. Alfredo disse que, na tarde de terça (30), prestou queixa na delegacia da Polícia Civil.
Em 2015, a IBCM havia implementado a mesma ação, porém foi necessário o cancelamento, logo após roubarem o motor da geladeira. Sendo a segunda vez que o projeto foi interrompido.
Dessa vez o projeto contou com a bela ação de uma mulher desconhecida que doou o dinheiro para comprar um novo equipamento.
Segundo Alfredo Dorea, a doação foi feita por uma mulher que não quis ser identificada. “A doação foi de uma senhora de meia idade. Ela disse que quer ficar no anonimato. Ela queria doar o equipamento, mas como tem que tirar as medidas para plotar, preferimos pegar o dinheiro para comprar. Vamos comprar ainda hoje. Ficamos feliz com a doação. A doadora disse que tem um grande carinho pela instituição”, revelou o gerente da intituição.
Mesmo com a doação, anunciada nesta quarta, não há uma data para que o projeto original retorne.
“Nós estamos ouvindo parceiros, querendo fazer alguma instalação de câmeras de segurança. Enquanto a gente não tiver uma posição, não vamos colocar a geladeira na rua. Precisamos de monitoramento, de algum sistema. Hoje, a geladeira chega na instituição, mas ela só vai para rua assim que algum doador apontar uma solução de monitoramento”, afirmou Alfredo Dorea.
A IBCM, não deixou o projeto de lado, deixaram uma mesa e isopor para que as doações não fossem interrompidas, enquanto o equipamento não é instalado.
Fonte indicada: G1