Um garoto de apenas 13 anos foi considerado o terrorista mais jovem condenado por liderar uma célula neonazista na casa de sua avó. O menino que vive no sudoeste do Condado de Cornualha foi declarado como culpado através de uma audiência realizada na segunda-feira(1°).
A identidade do jovem não foi revelada por quesitos legais, mas se responsabilizou por um total de 12 crimes: sendo dois deles por divulgação de documentos terroristas e 10 por posse de materiais terroristas, segundo a BBC Internacional.
A Press Association revelou que a sentença do garoto de 13 anos foi dada pelo juiz Mark Dennis, decidido que irá cumprir uma ordem de reabilitação de 24 meses. O magistrado explicou que o menino “adentrou um mundo online de preconceito perverso” e que caso isso torne a repetir se tornaria um “espiral de penas cada vez maiores de encarceramento”.
O tribunal recebeu notícias de que o menino teria coletado material de ódio e intolerância entre outubro de 2018 e julho de 2019. Nesse material estaria informações sobre como fazer rifles de AK-47 e coquetéis molotov, e dicas sobre como reagir sobre combates com facas.
O garoto passou a ser líder da célula neonazista FKD (Feuerkrieg Division) em 2019, em que seu papel era buscar por novos membros e realizar a propaganda de seu grupo. Ele conseguiu recrutar 5 pessoas, em que uma delas se chamava Paul Dunleavy, condenado no mesmo ano por crimes terroristas.
Cornwall Live, é um site que revelou em julho de 2019, que a polícia entrou na casa do recrutador de 13 anos, por terem recebidos denúncias sobre ele estar tentando construir uma arma. O menino de apenas 13 anos também, teria pedido pela internet um quadro com uma explosão atômica em que teria um slogan “esterilize a fossa que você chama de Londres”.
Fonte indicada e adaptada: UOL